A motivação é muito mais do que uma corrida cega. A sustentabilidade da performance é sobre plasticidade, fluidez, investimento energético e clareza na motivação. Acima de tudo, motivação é sobre a modelação do “cocktail” bioquímico neurológico. Apesar dos agentes motivadores serem flutuantes consoante subtilezas da identidade e necessidades individuais, a génese da motivação social e laboral é um processo biológico, genérico, uma realidade universal. O neurotransmissor Dopamina tem um papel fundamental na regulação do humor, na supressão dos impulsos involuntários, na resolução de conflitos, na memória e na aprendizagem mas, fundamentalmente, da Força Motriz que nos permite a todos, levantar da cama, todos os dias. A motivação não é uma dimensão abstracta da vida, nem um simples “traço de personalidade”. É um dos aspectos mais importantes da sobrevivência. Sentirmo-nos emocionalmente drenados e intelectualmente esgotados, tem um impacto profundo na nossa capacidade de trabalho e em todas as outras dimensões da vida. É uma forma de desconexão sistémica, onde a apatia se transforma num espécie de estado de “zombificação”. Ter uma visão expansiva sobre o que regula o comportamento humano é uma dimensão fundamental das organizações de futuro. Um Módulo para aprender ― utilizando a evidência científica da Neurociência, Biofisiologia, Economia Comportamental e Arquitectura Sociocultural ― como nutrir o capital de motivação, potenciar e gerir os níveis de energia, melhorar a performance de forma sustentável, contornando a força poderosa da procrastinação e da desmotivação. Aprender e pensar estrategicamente a forma como investimos tempo e energia, reenquadrando a ‘taxa de esforço’ necessária em cada momento. Recursos finitos requerem uma gestão sensata e sistemática.